Vivemos hoje em uma sociedade complexa, plural, diversa e desigual, em que o tema Educação para a Diversidade e Cidadania conduz a uma grande reflexão e a um desafio, pois somos parte integrante desta sociedade.
Como cidadãos promotores de uma política educacional, reconhecemos que a luta pelos direitos e respeito às diferenças não pode se dar de maneira isolada, mas sim, como resultados de práticas culturais, políticas, sociais e pedagógicas, que reconheçam a participação de toda sociedade extrapolando os muros escolares.
A escola deve constituir-se em um dos espaços socioculturais onde as diferenças se encontram, criando condições adequadas à formação integral do cidadão.
Este espaço tem como objetivo promover reflexões e aprendizagens sobre os temas da Educação para a Diversidade e Cidadania, contribuindo para a ressignificação da prática docente enquanto elemento potencializador da transformação do ambiente escolar e da sociedade.

sábado, 26 de março de 2011

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTICO-RACIAIS: O BRASIL AFRO

Ao ler o texto de Dagoberto José Fonseca podemos fazer uma reflexão sobre algumas informações importantes sobre as relações étnicos- raciais da sociedade brasileira.
Sabemos que no Brasil existe uma mistura muito grande de raças. Nunca paramos para refletir sobre as pesquisas governamentais e não governamentais, que são coletados dados somente da cor da pele e acaba desprezando todo o conjunto que forma o sujeito e política de determinado segmento social e étnico-racial.
Outra colocação importante é o caso de pessoas afro-brasileiras que buscam mudar suas cores, pois nas pesquisas do IBGE é colocado cor parda ou preta e não afro-brasileira, negando o pertencimento étnico-racial. (Moura, 1998).
A discriminação se estabelece pela diferença seja de ordem social, étnico-racial, religiosa, cultural, econômica, política, lingüística e fenotípica.
A partir do momento que um grupo não participa de outro grupo ou que não tenha vínculo, identitário, ocorre a discriminação no qual exclue o ser humano de participar da vida em sociedade.
No Brasil temos o preconceito, o racismo, a marginalização em todo o lugar, é preciso combater estas práticas a fim de superá-las para tornar o país mais digno e fraterno para todas as pessoas.
No início do século XX os afro-brasileiros reagiram às práticas de exclusão e buscaram integrar-se à nova ordem econômica.
Segundo Florestan Fernandes (1978, p. 275) os afro-brasileiros começaram a investir na instrução, como fator de integração sócio econômica e de competição com os brancos, valorizando a escola e a aprendizagem escolar como um bem supremo.
Cabe á nós educadores refletirmos sobre os nossos valores e ao trabalharmos com o público infantil devemos tomar muito cuidado com estes valores e preconceitos para que possamos transmitir para eles, pois independente de qualquer etnia-raça ou grupo social, devemos realizar o nosso trabalho com êxito não deixando que o livro didático venha a ser a única opção para se trabalhar com as crianças e sim um instrumento de apoio para reflexão.
Fonte: Texto de Dagoberto José Fonseca

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